sábado, 27 de junho de 2015

Dias de Chuva

Está chovendo muito lá fora, mas é só lá fora, aqui dentro o sol brilha. Felizmente, aquelas nuvens cinza, tão insuportáveis, que espremem as minhas lágrimas, já não tem mais espaço no meu céu. Agora, eu dou lugar ao sol. Claro que no futuro virão muitos tempos nublados e até mesmo dias em que eu vou chover, disso tenho certeza, mas adoro essa luz e esse calor gostoso que o sol trás, depois de um dia chuvoso. 

O Gato - Resenha



“O Gato”, não é um filme muito aterrorizante, é levemente recheado com um pouco de suspense. Tudo começa com  So-Yeon (Park Min Young), que é funcionária de um Pet Shop, cuidando de uma gata, a Bidanyi. Após os tratos dados ao felino, sua dona vai busca-lo. Mais tarde So-Yeon descobre que aconteceu um acidente muito estranho e a dona de Bidanyi, foi encontrada morta. O policial Joon-Suk pede que a garota cuide do gato, pois o animal não tem com quem ficar.

So- Yeon, que é a protagonista, leva o gato para sua casa. No decorrer da história ela começa a ser assombrada por uma garotinha. Essa criança aparece toda vez que Bidanyi está por perto e logo, ela começa a associar essa aparição com o animal. A personagem é claustrofóbica, em algumas cenas essa fobia faz com que ela veja coisas, que na verdade são de sua imaginação. Quem assiste ao filme, consegue juntar as peças desse quebra-cabeça e provavelmente vai descobrindo aos poucos o que à por trás dos misteriosos gatos amaldiçoados.

Apesar de ter uma história legal, o filme foca muito na ideia de formar um casal e o criador acaba não desenvolvendo o que aconteceu com os gatos, ele apenas explica o porquê da maldição. O filme foca demais na So-Yeon e cortam alguns assuntos que poderia ser mais desenvolvidos. 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Ouija: O Jogo dos Espíritos - Resenha



Na história, o famoso jogo, Ouija, é usado por uma jovem chamada Debbie Galardi (Shelley Hennig), que no decorrer da história é encontrada enforcada e sua morte é considerada suicídio. Incapaz de acreditar no suicídio da amiga, Laine (Olivia Cooke), começa a investigar a morte e acaba encontrando o tabuleiro.

Curiosa, a personagem quer contatar, Debbie através do Ouija. Ela reúne seus amigos e juntos vão a casa onde a amiga morreu para conversar com seu espirito, ao chegar lá e, iniciar a conversa eles se deparam com uma presença que se diz ser o espirito da falecida e acabam se despedindo e voltando para suas casas.

No decorrer do tempo coisas inusitadas começam a acontecer e o espirito começa a encontrar formas de se comunicar com os jovens. Curiosos, eles voltam a casa para jogar novamente e ai descobrem que, na verdade, quem se comunicava com eles era outro espirito.

No decorrer do filme, é descoberto pelos personagens, a história dos antigos donos do tabuleiro e mortes provocadas pelos espíritos, acabam acontecendo, para evitar que eles morram, Laine vai ter que eliminar o que fortalece o fantasma, que os assombra.

O terror pelo sobrenatural, é um tanto comum se comparado a outros filmes que usam esse tema como fonte de inspiração porém, o que diferencia esse filme dos outros é a utilização do jogo para a comunicação com os mortos. 

Por: Hércules Andrade

terça-feira, 23 de junho de 2015

Conto de Um Dia

Eu acordei, abri as janelas e veio de imediato aquele calor da manhã, no meu rosto.

- Hoje é um dia bom para pescar. - falei com Nina, minha cadela.

Tomei um banho, escovei os dentes e preparei rapidamente meu café. Peguei a chave do carro e não sei porque diabos lembrei, que hoje faz quatro meses que me separei de meu casamento com a Júlia, que durou oito anos. Desde que acabou eu procuro uma forma de seguir em frente.

Uma vez uma amiga me disse, “você vai acordar e vai ter esquecido”. Eu acho impossível, mas queria que fosse verdade, queria que isso acontecesse. Pensando bem, eu não quero me esquecer, aprendi muito com isso. Nosso relacionamento era ótimo, tínhamos todas aquelas brigas bestas, que os casais costumam ter. Certa vez discutimos por causa da coleira que íamos comprar para Nina, ela queria verde eu queria roxo, como sempre, ela ganhou, bem dizem que mulher é quem “manda”, essa é a mais pura verdade.

Na minha velha camionete, peguei a estrada e procurei me livrar das lembranças. Nina é incrível. Sim ela é o que se pode chamar de uma vira-lata de raça. A encontrei em 2009, um bêbado estava batendo nela, quando eu vi, fui na direção dos dois e acredito que ele tenha percebido que eu pretendia bater nele. Ele correu e ela ficou no chão chorando de dor. Foi assim que a conheci, foi assim que eu ganhei minha melhor amiga. Agora ela está aqui, do meu lado, com a cabeça do lado de fora da janela.

Cheguei ao lago, do outro lado da cidade. Sentei na margem, lancei a vara e enfiei o cabo da vara de pescar, no chão. O carro estava próximo, fui pegar meu rádio e sentado, ouvi muitas músicas. Dias como esses, calmos, nos fazem lembrar o passado.

Sempre me senti na solidão, mas eu aprendi que na verdade tem como estar só e não se sentir solitário. Bem, eu não estou sozinho estou com “Nina, a companheira”, mas existem momentos na vida que a solidão gruda e não solta. Ela prevalece até quando estamos acompanhados.

Eu não peguei peixe nenhum, mas me diverti muito com minha Nina, sinto pena dos insetos que passam perto dela, é minha amiga e é também uma assassina de insetos, trágico. Às duas da tarde voltamos para casa. Assisti uma série nova e de noite quando fui fechar ás janelas do meu quarto, pensei antes de dormir no quanto no meu dia foi suave e no quanto essa suavidade me cai bem.

Autor: Hércules Andrade 

Casa Aberta

Abri as portas da casa que sou, onde somente uma pessoa habitou. Bem, agora que estou vazia, irei viver sem os sofás e tevês, armários e mesas, tirar aqueles quadros, que carregam lembranças, da parede e abrir as janelas para a poeira sair e a luz poder entrar, assim vou eliminar a sombra que era permanente onde a tristeza chorava. Vou fazer uma reformar, tirar aquela velha pintura e colorir meu interior. Para que o novo morador, a alegria, fique aqui à brincar.

Autor: Hércules Andrade

terça-feira, 16 de junho de 2015

Deus Não Está Morto - Resenha


"Crer ou não crer?"

Josh Wheaton (Shane Harper) é um jovem cristão que está em seu primeiro semestre, na universidade. A história gira em torno do garoto, mostrando alguns outros personagens e a forma que eles veem a fé.  Em seu primeiro dia de aula, o garoto vai entregar seu quadro de horários e ele acaba escolhendo como matéria eletiva, filosofia, o que ele não sabe é que não vai enfrentar só uma simples matéria, mas sim um professor totalmente arrogante.

Em sua aula de apresentação, Jeffrey Radisson (Kevin Sorbo), o professor de filosofia mostra uma lista aos alunos, com quinze filósofos, poetas, cientistas e escritores que em si carregam algo em comum, eles são ateus. “Deus está morto!”, o professor apresenta essa metáfora e, a ilustra com comprovações, que apontam sentidos lógicos, em seguida ele pede para que todos escrevam num papel essas três palavras, mas Josh, se opõe ao seu pedido e, o professor diz que ele tem de apresentar antíteses explicativas em todas as aulas, que comprovem a existência de Deus. Começa dai em diante, a cada aula, o seminário do jovem, que tenta explicar diante de seus estudos acadêmicos, o que ele pensa.

No decorrer da história ainda é revelado o drama, que é a vida do professor. “Eu odeio Deus. Tudo que sinto por ele é ódio.”  Isso é o que o professor diz sentir, porém ele não apoia sua opinião em cima de seus conhecimentos, o personagem preconiza esses sentimentos, em cima de um rancor que carrega com sigo. O interessante nesse filme, é que as teorias que são apresentadas pelo professor, e pelo estudante são verdadeiras, o que acaba mexendo com quem assiste.

Na história conhecemos diferentes personagens, um exemplo é Ayisha (Hadeel Sittu), uma jovem muçulmana que tem fé cristã e acaba não sendo aceita por sua família, por causa disso. As desilusões que alguns personagens tem com sua própria fé e o amor que outros não deixam de ter, mostra que as vezes nós brigamos por dentro e a melhor formar de apaziguar essa guerra, não é lutando, mas sim entendendo.


O filme “Deus não está morto” foi inspirado em processos jurídicos em que, universitários em meio acadêmico, foram condenados por causa de sua fé.   

domingo, 14 de junho de 2015

O Diário de Carson Philips - Resenha

O Diário de Carson Philips 
“A vida passa rápido, 
ela passa pelo seu corpo, 
tenta escapar e ser expressada 
de qualquer maneira possível, 
de certa forma é como um raio.” 

Carson Philips  (Chris Colfer) é um adolescente aplicado, só tira notas altas e no último ano do ensino médio é atingido por um raio e a partir desse acidente letal, conta a história da sua vida. Desde criança Carson gostava de escrever e passa a sonhar em ser um jornalista de sucesso, ele participa de todos os clubes de seu colégio ligados a literatura para ganhar créditos e conseguir um bolsa para estudar na faculdade que tem o melhor curso de jornalismo.

O personagem sonha em sair da cidade e se depara com um grande problema, a instituição que ele quer estudar, exige mais de seu currículo, então participar daqueles núcleos, já não era o bastante o personagem decide fazer uma revista literária, porém ninguém quer publicar na revista e por isso o personagem passa a chantagear seus colegas de sala para que possam escrever. Carson, sabe do segredo de todos da escola e ele os usa como quer, para fazer com que as pessoas, os típicos clichês de ensino médio ( a líder de torcida, o jogador, a gótica, o drogado, a ‘princesa’...), escrevam para sua revista e, assim, atraiam leitores.

Acontece um pequeno incidente, o personagem discute com o diretor da escola, o que vai fazer com que o diretor castigue a todos, mudando o local do Baile de Formatura, logo a escola inteira passa a odiar Carson e sua revista não é vendida, como ele esperava que fosse. Para piorar, a carta da Universidade Northwestern, não chega e ele descobre que aconteceu algo bem ruim com sua tão esperada carta.

Sua vida é um drama e a história exibe também o cotidiano de sua família, ele mora com a avó e a mãe, seu pai saiu de casa e agora tenta se reaproximar por causa de sua nova esposa que tem curiosidade, em conhece-lo. 

Depois de todo o ocorrido, de todo seu esforço, as coisas não saem como ele espera e no final das contas ele descobre que ainda á um lado bom da história. “Eu estava tão mergulhado na minha própria tristeza, que eu não vi o que eu tinha conseguido (...)”. 

Autor: Hércules Andrade

sábado, 13 de junho de 2015

Top - 5 Livros Infantis

Toda criança deve ter o bom hábito da leitura. Espero que os pais estejam mais atentos a isso e incentivem a leitura. Aqui em baixo está um "Top 5" que eu fiz com alguns dos livros que eu li na minha infância e que ainda estão na minha estante.
  
Meus 5 livros infantis, preferidos:


A Lagartixa Verde - João Paulo Vaz (22 páginas) - Uma curta história, de uma menina que tem uma lagartixa desenhada em seu corpo, por seu irmão. No decorrer da história o bichinho começa a se mexer e ela tem que fazer com que seus pais não descubram seu segredo.



Meg, uma vira-lata de raça (101 páginas)- Bem, esse foi o meu primeiro livro, uma bela história. A narração do livro é feita por Meg, uma cadelinha que certamente, teria passado a vida pelas ruas porém algumas pessoas cruzaram seu caminho e mudaram o seu destino.



Os Meninos Morenos (94 páginas)- Amo o Ziraldo, e eu tinha que colocar um de seus livros na minha lista. A história une culturas de um amigo seu Humberto Ak’bal, que nesse livro tem seus poemas publicados. A narração é feita por Miguel uma criança que conta suas pequenas peripécias .



Heróis dos Gerais (53 páginas)- O livro conta a história de três irmãos, João, Tião e Chiquinho. O pai deles está doente e como em casa passam dificuldade, esses adolescentes tem de trabalhar para sustentar a família e mesmo com toda dificuldade, eles não deixam de ‘sonhar’.



Tito, o cãozinho roubado (122 páginas)- Tito, um filhote de labrador, acaba sendo roubado e Manuela que é sua ‘dona’, fica muito triste ao descobri que seu animalzinho foi roubado. Tito e Manuela são inseparáveis e é esse amor que vai fazer ela encontra-lo de volta.

   

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Odeio o dia dos Namorados - Resenha do filme

Pôster promocional do filme. 

Débora (Heloísa Périssé) eu uma publicitária, bastante focada no trabalho e, por isso muito bem sucedida, mas como é dito popularmente “Sorte no jogo e azar no amor.” . A história começa com o termino de seu namoro com Heitor (Daniel Boaventura), justamente, quando ele a pede em casamento.

A personagem odeia o dia dos namorados, pois nessa data, em toda a sua vida, aconteceram diversos desastres, o que tornou-a uma mulher amargurada. É num dia dos namorados que ela recebe uma proposta, para criar uma campanha, e durante a entrega de seu trabalho, num jantar, Débora se enrola e acaba “quase morrendo”, em um acidente de carro.

Sabe aquela história, de que quando a gente morre, a vida passa diante de nossos olhos?, é exatamente isso que acontece e seu ‘guia’ espiritual, que é também seu melhor amigo, viaja no tempo mostrando a ela o que a decepcionou no passado e a tornou assim. Dentre as várias aventuras de Gilberto (Marcelo Saback) e Débora, ela descobre que deve dar uma chance ao amor e quer reparar os erros, que cometeu na vida.

 A comédia romântica, “Odeio o dia dos Namorados”, é muito divertida. Ver a personagem avaliar suas atitudes e notar seus erros, é incrível, pois, ela percebe o quanto estava sendo injusta com todos a sua volta. Eu aprecio uma boa história, e como atriz Heloísa Périssé, é impecável em seu papel.   

Autor: Hércules Andrade

segunda-feira, 8 de junho de 2015

A Indústria Cultural

Conceituando e explicando:

Indústria: conjunto de operações destinadas a produção de bens e serviços.
Cultural: relativo à cultura intelectual, à cultura de coletividade. Que revela aquisições culturais próprias do meio em que se vive, por oposição ao que é inato.

O termo Indústria se liga ao ‘Cultural’ quando produz cultura visando lucro a si. A tendência social se encarna nas obscuras intenções subjetivas da sociedade no desejo do consumidor pela produção e no produto não ser somente produto, mas também ser provedor elemento da arte que tem em sua forma a identificação de uma história.

Quando um ramo artístico é fabricado e por assim vendido torna-se elemento produtor cultural. O sistema que é a Indústria é uma parte da nossa sociedade que é um sistema. A adaptação e produção do que se é fabricado muitas vezes se origina de uma cópia que é evoluída ou apenas fonte de outra cultura.

A cultura contemporânea confere a tudo um ar de semelhança. A sequência fácil de memorizar, clichês prontos para serem empregados aqui e ali e completamente definidos pela finalidade que lhes cabe no esquema, são essas as razões de meios como, TV, rádio, jornais e revistas serem a forma entretenimento e produtor cultural de grande evidência a serem oferecidos pelo mercado cultural.

Os detalhes tornam-se fungíveis diante das produções. A indústria cultural se desenvolveu com o predomínio que o efeito e o detalhe técnico alcançaram sobre a ‘obra’ que passou a ser outrora ao veiculo antes considerado ‘ideia original’.

De forma violenta a indústria se instalou na sociedade causando grande impacto e mudança. As produções culturais são altamente consumidas, mesmo sendo estereótipos são produtos que movem a economia.

A tradução estereotipada de tudo, até mesmo do que não foi pensado, se inclui dentro do esquema de reprodutibilidade mecânica. O paradoxo da rotina travestida de natureza pode ser notado em todas as manifestações da indústria cultural. O conceito de estilo autêntico torna-se transparente na indústria cultural como um equivalente estético da dominação.

Existe a suposição também de que a indústria cultural é consequência do atraso, seja esse evolutivo ou tecnológico, tomando como nota o fato de que ela envolve e influencia a todos os ângulos sejam esses visualizadores das questões políticas, religiosas, étnicas ou econômicas. Mesmo tendo em mente essa situação sabe-se que os consumidores são também produtores.

Os consumidores são os trabalhadores e os empregados, os agricultores e os pequenos burgueses. A produção capitalista os mantém presos em corpo e alma ao que eles sucumbem sem resistência ao que lhes é oferecido. A indústria ajusta-se ao voto que ela própria conjurou o de produzir o que se deseja e não o que se quer, enquanto o individuo consumidor se contenta com a produção do que é sempre o mesmo.

A indústria cultural permanece desde o inicio como fonte de diversão. Seu controle sobre os consumidores é mediado pela diversão, não que isso seja uma forma de incultura porém por essa hostilidade inerente ao principio da diversão por tudo aquilo que seja mas do que ela própria empobrece a tradicionalidade e favorece a evolução estabelecendo a ideia de que seja mais do que ela própria.

A ideia que, por exemplo, a indústria cultural expõe quando se revela pela mídia é de que o expectador não deve ter necessidade de nenhum pensamento próprio o produto prescreve toda a  reação, através de sinais.

A indústria cultural não cessa até conseguir os consumidores, e faz isso através de promessas, ela não sublima, mas reprime. Expondo repetidamente o objeto do desejo. A fusão atual da cultura e do entretenimento não se realiza apenas como depravação da cultura, mas igualmente como espiritualização forçada da diversão.

A diversão alinha-se ela própria entre ideais, ela toma o lugar dos bens superiores, que ela expulsa inteiramente das massas, repetindo-os de maneira estereotipada. A indústria cultural realizou maldosamente o homem como ser genérico.

A indústria só se interessa pelos homens como clientes e empregados, reduzindo assim a humanidade a dois gêneros exatamente iguais o de produtor e consumidos. Ela faz com que o homem tenha necessidades, fazendo com que compre aquilo que ele não precisa com o dinheiro que não tem.

"... a televisão brasileira chega a quase todos os lares, sendo poucas as regiões do País sem acesso a ela. Portanto, se a televisão tem essa difusão, percebe-se que é impossível compreender a sociedade brasileira sem compreender a cultura e a Educação brasileiras, sem passar pela Indústria Cultural, é cometer um grande equívoco."(Ana Maria Fadul, 53:1994)

O triunfo da publicidade na indústria cultural é a fonte de exposição que mais passou a interagir com o publico. Os meios de comunicação, interativos e informativos se estabeleceram na estrutura de uma sociedade monopolizada que hoje passa por constantes mudanças e é assim que se expressam na Indústria Cultural que em síntese trabalha para que o mundo seja ordenado precisamente do modo que ela sugere, impedindo a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente.

Teorias da comunicação e a Indústria cultural

Mauro Wolf em seu livro ‘Teorias da Comunicação’ (1999,05) aponta que, “todos os consumidores dos mass media sabem, as comunicações de massa são uma realidade feita de muitos aspectos diferentes”. A relação entre a indústria cultural e o estudo das teorias comunicacionais mostra um mesmo ponto de vista.

No capitulo analisado anteriormente, nota-se o avanço e a forma com a qual se procede ao desenvolvimento econômico devido à comercialização dos produtos de entretenimento que são os meios de comunicação ou ainda os produtos divulgados por eles enquanto nas Teorias da Comunicação são estudadas teorias que explicam através de seus avanços como a mídia afeta e a forma como ela é introduzida no dia a dia de uma sociedade.

As teorias numa forma geral compreendem os indivíduos e a forma como eles captam a mensagem de um ou mais meios de comunicação e a indústria cultural trás a ideia de desenvolvimento onde ela ‘aguça’ o homem a consumir cultura.

Autor: Hércules Andrade
Referências Bibliográficas

Larousse Cultura. Grande Enciclopédia. 7.ed. p. 1731.
Rocha, R. Minidicionário. 1.ed. p. 338.

WOLF, Mauro. Teorias da Comunicação. 8. ed. p.4.

Obs.: Esse texto eu fiz para um trabalho meu de "Teorias da Comunicação", porém o tem me atraiu tanto e é tão interessante que resolvi publicar. Teorias é minha matéria preferida do terceiro semestre, e vou logo avisando, é muito conteúdo ("adoooooro").    

domingo, 7 de junho de 2015

Resenha - Três Vezes Amor


Will Hayes (Ryan  Reynalds), vive em Manhattan com sua filha, Maya(Abigail Breslin), que aos 10 anos tem sua primeira aula de “Educação sexual”. Curiosa, Maya começa a encher seu pai de perguntas, ela quer saber sobre os relacionamentos que seu pai já teve e pede a seu pai para lhe contar, sobre seus namoros.

Will começa a narrar a história, porém mudando os nomes das namoradas, para que Maya descubra sozinha quem é sua mãe, na história. No decorrer da narração de Will nos mostra que amar não é fácil, ele conta seus altos e baixos e atualmente com sua separação, lembrar do passado o ajuda a encontrar um meio de seguir em frente.

Diferente dos outros filmes românticos, “Três vezes amor” é levemente ‘adocicado’, me emocionei com o final. Essa é uma das melhores comédias românticas que eu assisti, é um belo drama e a forma como a história é contada não deixar aquele ar piegas. O filme nos mostra que sempre a um começo, sempre a um velho amor e o amor não é tão simples quanto parece. 


quarta-feira, 3 de junho de 2015

Resenha

Assassinato na Casa do Pastor - Agatha Christie 


Assassinato na Casa do Pastor - Agatha Christie 


Um encontro marcado, uma chamada falsa, uma morte e muitos suspeitos, porém todos com álibi. É um desafio descobrir o mistério dessa morte. Bem, esse foi o 12º (décimo segundo) livro, da Agatha Christie, que eu li. Assassinato na casa do Pastor é um livro cheio de emoções e confissões.  A trama é narrada por Clement, o Pastor.

O pacato vilarejo de St. Mary Mead, onde não ocorria assassinato há muitos anos, conta com os mais diversos moradores, que para se divertir falam sobre a vida alheia, enquanto tomam o chazinho da tarde. Como narrador, o primeiro a ser apresentado é o Pastor Leonard Clement, sua esposa Griselda(uma mulher bem mais jovem que seu marido e de difícil convivência), seu sobrinho Dennis   e a empregada (nada aplicada) Mary. 

Na casa do pastor está hospedado o galanteador artista, Lawrence Redding. A família Protheroe, composta pelo Coronel Lucius (que é muito estressado), sua esposa Anne e sua filha Lettice (uma moça bonita, que todos acreditam ter um caso com Lawrence).

“... Havia uma poça de liquido escuro na superfície da mesa, perto de sua cabeça, que escorria lentamente para o chão, aos pingos.
Controlei-me e fui até ele. Sua pele estava fria. A mão que levantei caiu de novo sem vida. O homem estava morto tinha levado um tiro na cabeça.” Pg.:36.

A detalhista Agatha nos apresenta a Miss Marple, que não tem nada de detetive e usa de seus conhecimentos e teorias para descobrir quem é o assassino. Esse é o primeiro livro que Jane Marple aparece, dentro de seu repertório como ‘detetive’. Eu adoro Poirot e Hastings, esse é o primeiro livro que eu leio com ela e o que não aprovo é o fato dela não encontrar pistas.

A forma que ela desenvolve o mistério e descobre quem é o ‘vilão’, é surpreendente, porém, nos deixa cheio de dúvidas, diferente dos métodos usados por Hercule Poirot e a dupla de detetives  Tuppence e Tommy Beresford, que são totalmente metódicos. Apesar disso, Miss Marple não deixa de ser uma ótima personagem. “Na verdade, Miss Marple é mesmo um encanto...”Pg.:237.  

Autor: Hércules Andrade

Foto de Hércules Andrade



Minha história com a minha vó

Não sou desses netos que visitam a vó nos finais de semana, que fica com vó quando os pais precisam sair, ou que gosta de comida de vó mai...