sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Sobre o primeiro mês de todos os anos

Nesse mês eu lembrei muito dos meus 4 anos na faculdade, dos amigos que conheci enquanto universitário, de como fiquei após meus primeiros relacionamentos afetivos e das minhas primeiras notas vermelhas. Esse foi um mês bem flash back, revivi os infortúnios desses últimos anos e percebi como todas as atividades desse ciclo me tornou mais forte.

Metas, Esperanças e Objetivos

Minhas metas estão todas na minha agenda, não sei dizer se ter voltado a escrever para o blog é uma delas, mas tamo ai né. Em 2018  espero ser mais virginiano e por em prática todas essas noções de detalhes que adquiri com auto-observação feita nos últimos 20 anos, de crescimento da minha identidade social. 

Leitura   

Em janeiro, só fiz uma leitura, o livro se chama A Escravidão no Brasil: trabalho e resistência, publicado pela editora FTD Educação, a obra foi escrita pelos pesquisadores Júlio Quevedo e Marlene Ordoñez. Esse livro estava aqui em casa há muito tempo, era um dos didáticos de quando meu irmão estudava. Meu interesse pela temática surgiu por estar numa fase de superação de problemas pessoas e conflitos internos e perceber que os meus problemas são pequenos diante da luta que os meus ancestrais tiveram, faz com eu me sinta capaz de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima.

Filmes 

Após o termino da minha relação com o TCC (em dezembro de 2017), fiz uma listinha com filmes para ver nas férias e dessa lista, esses foram os filmes assistidos em janeiro: 

Beach Rats (2017) 



Esse filme conta a história de um garoto dentro de um armário, esse armário tem "seguranças", e são esses: a masculinidade do personagem, seus amigões héteros (super machos) e sua "namorada". O filme, a principio, é um drama difícil de lidar, não me trouxe representação, mas tem quem goste. O que torna o filme interessante e diferentão  de outros gêneros que tratam da mesma temática é a ambientação do longa-metragem.

Bicho de Sete Cabeças (2001)


Esse longa nacional retrata a realidade dos hospitais psiquiátricos do Brasil. Na trama, Neto (Rodrigo Santoro) tem problemas com uso de drogas e seu pai, Wilson (Othon Bastos), ao descobrir que o filho fuma um baseado, resolve interna-lo. O filme tem muitas cenas baseadas em fatos reais, de dentro do manicômio, cenas que farão o público chocar.   

O Monstro no Armário (2015)



Ainda não superei essa história, pretendo assistir novamente e resenhar de forma mais detalhada. 

Histórias Cruzadas (2011)



Se você está lendo isso e ainda não assistiu, assista! É um dos melhores filmes que eu já vi. 

Estrelas Além do Tempo (2017)


As três mulheres que protagonizaram esse longa, baseado em fatos reais, deram um tiro na sociedade daquela época. As atrizes (Taraji Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe) assumem a interpretação das personagens com perfeição e você vai amar todas elas. Chorei muito. Se você está lendo isso e ainda não assistiu, assista. É inspirador, é intenso, é incrível!


12 anos de escravidão (2013)


Leiam a sinopse desse filme antes de assistir e estejam prontos para história do Solomon Northup, que no filme é interpretado pelo lindo Chiwetel Ejiofor. Chorei muito com a atuação da maravilhosa Lupita Nyong'o, interpretando a Patsey. É um filme muito comovente. 

Música

Meu clipe/música preferido(a) de janeiro foi "Diáspora", o cantor do clipe é Tiago Elniño. 

Clipe:



Esse foi janeiro. Esse foi o meu começo. Esse foi o meu mês sem feriado. 

Minha história com a minha vó

Não sou desses netos que visitam a vó nos finais de semana, que fica com vó quando os pais precisam sair, ou que gosta de comida de vó mai...