domingo, 25 de outubro de 2015

As aventuras de Tom Sawyer - Resenha



“As aventuras de Tom Sawyer” é um livro para quem gosta de aventura e acima de tudo para quem curte ler história de travessuras. Samuel Langhorne Clemens, que publicou esse livro com o pseudônimo de Mark Twain dá ao personagem Tom Sawyer experiências de sua infância. (Quando eu li essa informação na biografia de Mark Twain fiquei me perguntando, porque não tive aventuras desse tipo na minha infância).

Tom é uma criança inquieta, bastante hiperativa, que mora com a tia Polly e seu irmão Sid, uma criança bem comportada. Entre todas as aventuras a que o livro mais foca é a do cemitério, onde acontece um assassinato, e quem estava lá e viu o que realmente aconteceu? Isso mesmo o Sawyer, com seu amigo Huckleberry Finn (Huck).

Huck é morador de rua, e uma criança disposta a entrar em todas as aventuras propostas por Tom, ambos estão sempre em encrenca deixando a tia Polly de cabelo branco. No meio da história as crianças começam a procurar o tesouro, que eles nem sequer sabem que existe e acabam encontrando um tesouro real.


“Não se conta o que fizeram depois de crescidos, 
porque está é uma história de meninos, 
e não de adultos.” (Pág.:95)

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Desabafo II - Passo por essa crise uma vez no mês


Gente, tenho que confessar, não estou bem resolvido com a minha vida e minha sanidade mental está entrando em crise. Esse é mais um daqueles meus desabafos, críticas nada moralistas onde eu fico bancando o idiota depressivo. Tentei conversar com minhas amigas mas não dá, porque começa a rolar competição, para ver quem consegue dar o discurso mais filosófico.

A culpa toda desse meu drama infeliz, é minha professora, bem, ela passou um documentário para assistir, “Crônica de um verão”, e nesse filme uma personagem social sai perguntando as pessoas se elas são felizes. Você é feliz?. Vocês não sabem o quanto essa pergunta pode ser perturbadora, se feita para um louco como eu. Até ai tudo bem, eu assisti o filme e refleti sobre isso, porém, uma ABIGA chamada Joice, perturbou as leis do universo, ela me fez a pergunta, eu queria dizer sim, mas não saiu a resposta.

Dizer que sim, seria muito fácil, e sairia no automático, mas eu não consegui refletir naquele momento, se eu realmente era feliz. Que droga, por que diabos ela foi me perguntar isso? Te amo Joice, mas você não me pergunte mais esse tipo de coisa. Ok, querida!

Voltando ao meu drama pessoal, eu continuei pensando numa resposta que justifique o meu “Sim”, de fato, eu sou feliz. Sou feliz e sexy. Eu só estou escrevendo tudo isso para dizer finalmente, porque eu sou feliz, mas antes de justificar minha resposta, quero definir para vocês o que eu acho que seja isso, a felicidade.

A Felicidade, em minha opinião, são aqueles conjuntos de momentos que você passa com seu amigo ou amiga que é besta e retardado, aqueles parentes amáveis que fazem você se sentir a vontade (esses são poucos e raros), seus pais que provavelmente te amam apesar das grosserias de sempre, seu gato fazendo o primeiro coco da vida dele quando ainda é filhote. (Gente, esse último do gato, é muito pessoal, eu geralmente faço uma festa quando tenho um gato que está ainda nas primeiras semanas de vida e ele faz o primeiro cocozinho. Eu sou louco por gatos.).

Bem, a felicidade se resume aos momentos amados, que passamos geralmente depois de um sufoco ou que vem do nada e tornam o tédio, uma alegria. Eu sou um super-dramático e me martirizo por tudo, minha mãe me chama de “melancólico” o tempo inteiro, mas eu posso dizer que sou um melancólico feliz. Por quê? Aaah, porque eu tenho sempre por perto pessoas incríveis e adoráveis, que me fazem na maioria das vezes, sorrir.

Eu sou feliz principalmente, por ser quem eu sou, por ter saúde, por não ser corno (eu acho, nunca se sabe), por ter conhecido pessoas horríveis e pessoas maravilhosas nesses 18 anos de vida, por amar e sofrer loucamente por cada uma das minhas paixões, e principalmente por saber ler e por estarmos no século 21 (não só por causa da tecnologia, mas porque as pessoas estão parecendo mais maduras.).

Também sou feliz, por você estar lendo esse texto, por ser cada vez mais sexy, por ter tido uma boa educação, por assistir series perfeitas e ter amigos para falar sobre elas, por ter amigos (no termino do meu último relacionamento me disseram que eu não tinha amigos, logo percebi que não dá pra namorar com alguém que nem te conhece.), por ter assistido “I Carly”, e por viver (espero que ninguém mais banque o perguntador pro meu lado, já que quem faz jornalismo sou eu, 2bjs.).

Sobre o titulo do texto “Passo por essa crise uma vez no mês”, foi ideia de Ilana Sodré fazer um texto com esse titulo (estávamos conversando sobre um assunto e eu falei a ela “Passo por essa crise uma vez no mês”, e ela me disse “isso é nome de texto”, e ai eu resolvi dar esse nome a esse desabafo), e o fato é, eu geralmente estou sempre me pegando numa dessas crises existenciais e essa foi a que mais durou, e eu estava remoendo a resposta e fico muito contente em poder ter o blog para me desabafar.

Já estou entrando em uma nova crise, logo, eu não tenho uma crise por mês, mas sim, uma por dia.

Por, Hércules Andrade

Crônica de um verão - Resenha



Você é feliz? Se sim essa resposta é baseada em qual justificativa? No que você carrega do passado, no que você tem no seu presente ou no que você quer para seu futuro? O documentário “Crônica de um verão”, gravado no verão de 1960 (lançado em 1961), se constrói com a exposição dos fatos, analisados pelos próprios diretores, Edgar Morin e Jean Rouch.

Nas ruas Nadine e Marceline começam a se deparar com respostas muito parecidas. E decide parar de fazer essas perguntas de forma avulsa, elas começam a ir onde as pessoas trabalham e na casa de alguns dos personagens sociais. “Para mim, a felicidade não é um objetivo...” essa é a resposta de um pintor que diz que tenta viver feliz, ele explicita que a felicidade venha a ser um conjunto de satisfações do dia a dia.

E a partir dai o maior questionamento, volta-se, no que diz respeito a como é a “vida” das pessoas, se elas estão satisfeitas com o que tem. Seguindo o gênero cinema realidade o conteúdo do filme é expresso da forma mais dinâmica possível o que é inovador já que os avanços eram bem recentes.

Considerado, pela Sight and Sound 2014 que é uma espécie de filme revista, o sexto melhor documentário de todos os tempo. Jean Rouch conseguiu inserir uma carga imensa no que diz respeito ao cinema realidade, verité (verdade).


“Homens e mulheres que deram momentos de sua existência a uma experiência de cinema-verdade”(Jean Rouch, Crônicas de um verão)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Imagens do Inconsciente 1: em busca do espaço cotidiano - Resenha

O filme “Imagens do Inconsciente 1: em busca do espaço cotidiano” é um documentário que conta a história  do Museu Imagens do Inconsciente, criado em 1943, no Centro Psiquiátrico Dom Pedro segundo, localizado no Rio de Janeiro.

O documentário analisa o trabalho realizado pelo hospital responsável pelo ateliê, canalizando toda a informação no que diz respeito ao uso da arte para terapia psiquiátrica, e como fonte de estudo científico ao tratamento dos pacientes que pintam.

“Imagens do Inconsciente”, aprofunda-se em mostrar a evolução do paciente, Fernando Diniz, que apresenta uma forte expressão plástica em suas pinturas. O filme que expõe seu conteúdo teórico, através de narrações, dos estudos já realizados trás ao “ouvinte” obras desse paciente analisando suas condições.

A crítica que o criador trás, é a falta do uso da pintura para meio terapêutico nos centros psiquiátricos, naquela época, segundo o texto de Nise da Silveiro (que é o criador do filme), é possível desvendar através das obras as emoções do paciente, sendo assim o uso das artes plásticas fornece aos médicos essa descoberta fazendo com que ele possa trabalhar esses problemas por esse meio.

A toda uma narração, dentro do documentário que não é ficticiosamente dramática, mas carrega uma forte iconografia depressiva afetando quem assiste, despertando o interesse pelo conteúdo. Apesar de ser um longa, realmente longo (rs), é impossível não se sentir preso ao filme.

Obs.: O filme “Imagens do Inconsciente 1: em busca do espaço cotidiano” é o primeiro da sequência, existem ainda outros dois chamados; “Imagens do Inconsciente 2: No reino das mães” e “Imagens do Inconsciente 3: A barca do sol”. As sequências, assim como no primeiro, focam na evolução de outros dois pacientes.



Desculpem-me

Perdão, eu fui uma pessoa muito, muito, má. Na verdade, eu diria que fui um sem vergonha, simplesmente parei de publicar, e vou usar a desculpa esfarrapada de que estava sem tempo, eu realmente estava sem tempo.  Amados leitores, juro solenemente publicar textos bons, na tentativa de compensar o tempo perdido. Tenho sido um vagabundo, ao invés de publicar, eu estava assistindo Revenge, Nip Tuck, Grey’s Anatomy, How to get away with murder, The flash e algumas outras series, eu também estava estudando para as matérias da faculdade.  MENTIRA.


P.S. Amo vocês <3

Minha história com a minha vó

Não sou desses netos que visitam a vó nos finais de semana, que fica com vó quando os pais precisam sair, ou que gosta de comida de vó mai...