quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Crônica de um verão - Resenha



Você é feliz? Se sim essa resposta é baseada em qual justificativa? No que você carrega do passado, no que você tem no seu presente ou no que você quer para seu futuro? O documentário “Crônica de um verão”, gravado no verão de 1960 (lançado em 1961), se constrói com a exposição dos fatos, analisados pelos próprios diretores, Edgar Morin e Jean Rouch.

Nas ruas Nadine e Marceline começam a se deparar com respostas muito parecidas. E decide parar de fazer essas perguntas de forma avulsa, elas começam a ir onde as pessoas trabalham e na casa de alguns dos personagens sociais. “Para mim, a felicidade não é um objetivo...” essa é a resposta de um pintor que diz que tenta viver feliz, ele explicita que a felicidade venha a ser um conjunto de satisfações do dia a dia.

E a partir dai o maior questionamento, volta-se, no que diz respeito a como é a “vida” das pessoas, se elas estão satisfeitas com o que tem. Seguindo o gênero cinema realidade o conteúdo do filme é expresso da forma mais dinâmica possível o que é inovador já que os avanços eram bem recentes.

Considerado, pela Sight and Sound 2014 que é uma espécie de filme revista, o sexto melhor documentário de todos os tempo. Jean Rouch conseguiu inserir uma carga imensa no que diz respeito ao cinema realidade, verité (verdade).


“Homens e mulheres que deram momentos de sua existência a uma experiência de cinema-verdade”(Jean Rouch, Crônicas de um verão)

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