Você é feliz? Se sim essa
resposta é baseada em qual justificativa? No que você carrega do passado, no
que você tem no seu presente ou no que você quer para seu futuro? O documentário
“Crônica de um verão”, gravado no verão de 1960 (lançado em 1961), se constrói com
a exposição dos fatos, analisados pelos próprios diretores, Edgar Morin e Jean
Rouch.
Nas ruas Nadine e Marceline começam a se deparar com respostas muito parecidas. E decide parar de fazer essas perguntas de forma avulsa, elas começam a ir onde as pessoas trabalham e na casa de alguns dos personagens sociais. “Para mim, a felicidade não é um objetivo...” essa é a resposta de um pintor que diz que tenta viver feliz, ele explicita que a felicidade venha a ser um conjunto de satisfações do dia a dia.
E a partir dai o maior
questionamento, volta-se, no que diz respeito a como é a “vida” das pessoas, se
elas estão satisfeitas com o que tem. Seguindo o gênero cinema realidade o
conteúdo do filme é expresso da forma mais dinâmica possível o que é inovador
já que os avanços eram bem recentes.
Considerado, pela Sight and
Sound 2014 que é uma espécie de filme revista, o sexto melhor documentário de
todos os tempo. Jean Rouch conseguiu inserir uma carga imensa no que diz
respeito ao cinema realidade, verité (verdade).
“Homens e mulheres que deram
momentos de sua existência a uma experiência de cinema-verdade”(Jean Rouch, Crônicas
de um verão)
Por, Hércules Andrade
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