Está chovendo muito lá fora, mas
é só lá fora, aqui dentro o sol brilha. Felizmente, aquelas nuvens cinza, tão insuportáveis,
que espremem as minhas lágrimas, já não tem mais espaço no meu céu. Agora, eu
dou lugar ao sol. Claro que no futuro virão muitos tempos nublados e até mesmo dias em que eu vou chover, disso tenho certeza, mas adoro essa luz e esse calor
gostoso que o sol trás, depois de um dia chuvoso.
sábado, 27 de junho de 2015
O Gato - Resenha
“O Gato”, não é um filme muito
aterrorizante, é levemente recheado com um pouco de suspense. Tudo começa com So-Yeon (Park Min Young), que é funcionária de
um Pet Shop, cuidando de uma gata, a Bidanyi. Após os tratos dados ao felino,
sua dona vai busca-lo. Mais tarde So-Yeon descobre que aconteceu um acidente
muito estranho e a dona de Bidanyi, foi encontrada morta. O policial Joon-Suk
pede que a garota cuide do gato, pois o animal não tem com quem ficar.
So- Yeon, que é a protagonista, leva o gato
para sua casa. No decorrer da história ela começa a ser assombrada por uma garotinha.
Essa criança aparece toda vez que Bidanyi está por perto e logo, ela começa a
associar essa aparição com o animal. A personagem é claustrofóbica, em algumas
cenas essa fobia faz com que ela veja coisas, que na verdade são de sua
imaginação. Quem assiste ao filme, consegue juntar as peças desse quebra-cabeça
e provavelmente vai descobrindo aos poucos o que à por trás dos misteriosos
gatos amaldiçoados.
Apesar de ter uma história legal,
o filme foca muito na ideia de formar um casal e o criador acaba não
desenvolvendo o que aconteceu com os gatos, ele apenas explica o porquê da
maldição. O filme foca demais na So-Yeon e cortam alguns assuntos que poderia
ser mais desenvolvidos.
Por: Hércules Andrade
quinta-feira, 25 de junho de 2015
Ouija: O Jogo dos Espíritos - Resenha
Na história, o famoso
jogo, Ouija, é usado por uma jovem chamada Debbie Galardi (Shelley Hennig), que
no decorrer da história é encontrada enforcada e sua morte é considerada
suicídio. Incapaz de acreditar no suicídio da amiga, Laine (Olivia Cooke),
começa a investigar a morte e acaba encontrando o tabuleiro.
Curiosa, a personagem
quer contatar, Debbie através do Ouija. Ela reúne seus amigos e juntos vão a
casa onde a amiga morreu para conversar com seu espirito, ao chegar lá e,
iniciar a conversa eles se deparam com uma presença que se diz ser o espirito
da falecida e acabam se despedindo e voltando para suas casas.
No decorrer do tempo
coisas inusitadas começam a acontecer e o espirito começa a encontrar formas de
se comunicar com os jovens. Curiosos, eles voltam a casa para jogar novamente e
ai descobrem que, na verdade, quem se comunicava com eles era outro espirito.
No decorrer do filme,
é descoberto pelos personagens, a história dos antigos donos do tabuleiro e
mortes provocadas pelos espíritos, acabam acontecendo, para evitar que eles
morram, Laine vai ter que eliminar o que fortalece o fantasma, que os assombra.
O terror pelo
sobrenatural, é um tanto comum se comparado a outros filmes que usam esse tema
como fonte de inspiração porém, o que diferencia esse filme dos outros é a
utilização do jogo para a comunicação com os mortos.
Por: Hércules Andrade
terça-feira, 23 de junho de 2015
Conto de Um Dia
Eu acordei, abri as
janelas e veio de imediato aquele calor da manhã, no meu rosto.
- Hoje é um dia bom
para pescar. - falei com Nina, minha cadela.
Tomei um banho,
escovei os dentes e preparei rapidamente meu café. Peguei a chave do carro e
não sei porque diabos lembrei, que hoje faz quatro meses que me separei de meu
casamento com a Júlia, que durou oito anos. Desde que acabou eu procuro uma
forma de seguir em frente.
Uma vez uma amiga me
disse, “você vai acordar e vai ter esquecido”. Eu acho impossível, mas queria
que fosse verdade, queria que isso acontecesse. Pensando bem, eu não quero me
esquecer, aprendi muito com isso. Nosso relacionamento era ótimo, tínhamos
todas aquelas brigas bestas, que os casais costumam ter. Certa vez discutimos
por causa da coleira que íamos comprar para Nina, ela queria verde eu queria
roxo, como sempre, ela ganhou, bem dizem que mulher é quem “manda”, essa é a
mais pura verdade.
Na minha velha
camionete, peguei a estrada e procurei me livrar das lembranças. Nina é incrível. Sim ela é o que se pode
chamar de uma vira-lata de raça. A encontrei em 2009, um bêbado estava batendo
nela, quando eu vi, fui na direção dos dois e acredito que ele tenha percebido
que eu pretendia bater nele. Ele correu e ela ficou no chão chorando de dor.
Foi assim que a conheci, foi assim que eu ganhei minha melhor amiga. Agora ela
está aqui, do meu lado, com a cabeça do lado de fora da janela.
Cheguei ao lago, do
outro lado da cidade. Sentei na margem, lancei a vara e enfiei o cabo da vara
de pescar, no chão. O carro estava próximo, fui pegar meu rádio e sentado, ouvi
muitas músicas. Dias como esses, calmos, nos fazem lembrar o passado.
Sempre me senti na
solidão, mas eu aprendi que na verdade tem como estar só e não se sentir
solitário. Bem, eu não estou sozinho estou com “Nina, a companheira”, mas
existem momentos na vida que a solidão gruda e não solta. Ela prevalece até
quando estamos acompanhados.
Eu não peguei peixe
nenhum, mas me diverti muito com minha Nina, sinto pena dos insetos que passam
perto dela, é minha amiga e é também uma assassina de insetos, trágico. Às duas
da tarde voltamos para casa. Assisti uma série nova e de noite quando fui
fechar ás janelas do meu quarto, pensei antes de dormir no quanto no meu dia
foi suave e no quanto essa suavidade me cai bem.
Autor: Hércules Andrade
Casa Aberta
Abri as portas da casa que
sou, onde somente uma pessoa habitou. Bem, agora que estou vazia, irei viver
sem os sofás e tevês, armários e mesas, tirar aqueles quadros, que carregam
lembranças, da parede e abrir as janelas para a poeira sair e a luz poder entrar,
assim vou eliminar a sombra que era permanente onde a tristeza chorava. Vou
fazer uma reformar, tirar aquela velha pintura e colorir meu interior. Para que
o novo morador, a alegria, fique aqui à brincar.
Autor: Hércules Andrade
Autor: Hércules Andrade
terça-feira, 16 de junho de 2015
Deus Não Está Morto - Resenha
"Crer ou não crer?"
Josh Wheaton (Shane Harper) é um
jovem cristão que está em seu primeiro semestre, na universidade. A história
gira em torno do garoto, mostrando alguns outros personagens e a forma que eles
veem a fé. Em seu primeiro dia de aula,
o garoto vai entregar seu quadro de horários e ele acaba escolhendo como
matéria eletiva, filosofia, o que ele não sabe é que não vai enfrentar só uma simples matéria, mas sim um professor totalmente arrogante.
Em sua aula de apresentação, Jeffrey
Radisson (Kevin Sorbo), o professor de filosofia mostra uma lista aos alunos, com quinze filósofos, poetas, cientistas e escritores que em si carregam algo
em comum, eles são ateus. “Deus está morto!”, o professor apresenta essa
metáfora e, a ilustra com comprovações, que apontam sentidos lógicos, em
seguida ele pede para que todos escrevam num papel essas três palavras, mas Josh,
se opõe ao seu pedido e, o professor diz que ele tem de apresentar antíteses
explicativas em todas as aulas, que comprovem a existência de Deus. Começa dai
em diante, a cada aula, o seminário do jovem, que tenta explicar diante de seus
estudos acadêmicos, o que ele pensa.
No decorrer da história ainda é
revelado o drama, que é a vida do professor. “Eu odeio Deus. Tudo que sinto por
ele é ódio.” Isso é o que o professor
diz sentir, porém ele não apoia sua opinião em cima de seus conhecimentos, o
personagem preconiza esses sentimentos, em cima de um rancor que carrega com
sigo. O interessante nesse filme, é que as teorias que são apresentadas pelo
professor, e pelo estudante são verdadeiras, o que acaba mexendo com quem
assiste.
Na história conhecemos diferentes
personagens, um exemplo é Ayisha (Hadeel Sittu), uma jovem muçulmana que tem fé
cristã e acaba não sendo aceita por sua família, por causa disso. As desilusões
que alguns personagens tem com sua própria fé e o amor que outros não deixam de
ter, mostra que as vezes nós brigamos por dentro e a melhor formar de apaziguar
essa guerra, não é lutando, mas sim entendendo.
O filme “Deus não está morto” foi
inspirado em processos jurídicos em que, universitários em meio acadêmico,
foram condenados por causa de sua fé.
Autor: Hércules Andrade
domingo, 14 de junho de 2015
O Diário de Carson Philips - Resenha
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O Diário de Carson Philips |
“A vida passa rápido,
ela passa
pelo seu corpo,
tenta escapar e ser expressada
de qualquer maneira possível,
de certa forma é como um raio.”
Carson Philips (Chris Colfer) é um adolescente aplicado, só
tira notas altas e no último ano do ensino médio é atingido por um raio e a
partir desse acidente letal, conta a história da sua vida. Desde criança Carson
gostava de escrever e passa a sonhar em ser um jornalista de sucesso, ele participa
de todos os clubes de seu colégio ligados a literatura para ganhar créditos e
conseguir um bolsa para estudar na faculdade que tem o melhor curso de
jornalismo.
O personagem sonha em sair da
cidade e se depara com um grande problema, a instituição que ele quer estudar,
exige mais de seu currículo, então participar daqueles núcleos, já não era o
bastante o personagem decide fazer uma revista literária, porém ninguém quer publicar na revista e por isso o personagem passa a chantagear seus colegas de
sala para que possam escrever. Carson, sabe do segredo de todos da escola e ele
os usa como quer, para fazer com que as pessoas, os típicos clichês de ensino
médio ( a líder de torcida, o jogador, a gótica, o drogado, a ‘princesa’...),
escrevam para sua revista e, assim, atraiam leitores.
Acontece um pequeno incidente, o
personagem discute com o diretor da escola, o que vai fazer com que o diretor
castigue a todos, mudando o local do Baile de Formatura, logo a escola inteira
passa a odiar Carson e sua revista não é vendida, como ele esperava que fosse.
Para piorar, a carta da Universidade Northwestern, não chega e ele descobre que
aconteceu algo bem ruim com sua tão esperada carta.
Sua vida é um drama e a história
exibe também o cotidiano de sua família, ele mora com a avó e a mãe, seu pai
saiu de casa e agora tenta se reaproximar por causa de sua nova esposa que tem curiosidade,
em conhece-lo.
Depois de todo o ocorrido, de
todo seu esforço, as coisas não saem como ele espera e no final das contas ele
descobre que ainda á um lado bom da história. “Eu estava tão mergulhado na minha
própria tristeza, que eu não vi o que eu tinha conseguido (...)”.
Autor: Hércules Andrade
Autor: Hércules Andrade
sábado, 13 de junho de 2015
Top - 5 Livros Infantis
Toda criança deve ter o bom hábito da leitura. Espero que os pais estejam mais atentos a isso e incentivem a leitura. Aqui em baixo está um "Top 5" que eu fiz com alguns dos livros que eu li na minha infância e que ainda estão na minha estante.
Meus 5 livros infantis,
preferidos:
5º A Lagartixa Verde - João Paulo Vaz (22 páginas) - Uma curta história, de uma menina que tem uma lagartixa desenhada em seu corpo, por seu irmão. No decorrer da história o bichinho começa a se mexer e ela tem que fazer com que seus pais não descubram seu segredo.
4º Meg, uma vira-lata de raça (101 páginas)- Bem, esse foi o meu primeiro livro, uma bela história. A narração do livro é feita por Meg, uma cadelinha que certamente, teria passado a vida pelas ruas porém algumas pessoas cruzaram seu caminho e mudaram o seu destino.
3º Os Meninos Morenos (94 páginas)- Amo o Ziraldo, e eu tinha que colocar um de seus livros na minha lista. A história une culturas de um amigo seu Humberto Ak’bal, que nesse livro tem seus poemas publicados. A narração é feita por Miguel uma criança que conta suas pequenas peripécias .
2º Heróis dos Gerais (53 páginas)- O livro conta a história de três irmãos, João, Tião e Chiquinho. O pai deles está doente e como em casa passam dificuldade, esses adolescentes tem de trabalhar para sustentar a família e mesmo com toda dificuldade, eles não deixam de ‘sonhar’.
1º Tito, o cãozinho roubado (122
páginas)- Tito, um filhote de labrador, acaba sendo roubado e Manuela que é sua
‘dona’, fica muito triste ao descobri que seu animalzinho foi roubado. Tito e
Manuela são inseparáveis e é esse amor que vai fazer ela encontra-lo de volta.
Autor: Hércules Andrade
sexta-feira, 12 de junho de 2015
Odeio o dia dos Namorados - Resenha do filme
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Pôster promocional do filme. |
Débora (Heloísa Périssé) eu uma
publicitária, bastante focada no trabalho e, por isso muito bem sucedida, mas
como é dito popularmente “Sorte no jogo e azar no amor.” . A história começa
com o termino de seu namoro com Heitor (Daniel Boaventura), justamente, quando ele
a pede em casamento.
A personagem odeia o dia dos
namorados, pois nessa data, em toda a sua vida, aconteceram diversos desastres,
o que tornou-a uma mulher amargurada. É num dia dos namorados que ela recebe
uma proposta, para criar uma campanha, e durante a entrega de seu trabalho, num
jantar, Débora se enrola e acaba “quase morrendo”, em um acidente de carro.
Sabe aquela história, de que
quando a gente morre, a vida passa diante de nossos olhos?, é exatamente isso
que acontece e seu ‘guia’ espiritual, que é também seu melhor amigo, viaja no
tempo mostrando a ela o que a decepcionou no passado e a tornou assim. Dentre
as várias aventuras de Gilberto (Marcelo Saback) e Débora, ela descobre que
deve dar uma chance ao amor e quer reparar os erros, que cometeu na vida.
A comédia romântica, “Odeio o dia dos
Namorados”, é muito divertida. Ver a personagem avaliar suas atitudes e notar
seus erros, é incrível, pois, ela percebe o quanto estava sendo injusta com
todos a sua volta. Eu aprecio uma boa história, e como atriz Heloísa Périssé, é
impecável em seu papel.
Autor: Hércules Andrade
segunda-feira, 8 de junho de 2015
A Indústria Cultural
Conceituando e explicando:
Indústria: conjunto de operações destinadas a produção de bens e serviços.
Cultural: relativo à cultura intelectual, à cultura de coletividade. Que revela aquisições culturais próprias do meio em que se vive, por oposição ao que é inato.
Cultural: relativo à cultura intelectual, à cultura de coletividade. Que revela aquisições culturais próprias do meio em que se vive, por oposição ao que é inato.
O termo Indústria se liga ao ‘Cultural’ quando produz cultura visando
lucro a si. A tendência social se encarna nas obscuras intenções subjetivas da
sociedade no desejo do consumidor pela produção e no produto não ser somente
produto, mas também ser provedor elemento da arte que tem em sua forma a
identificação de uma história.
Quando um ramo artístico é fabricado e por assim vendido torna-se
elemento produtor cultural. O sistema que é a Indústria é uma parte da nossa
sociedade que é um sistema. A adaptação e produção do que se é fabricado muitas
vezes se origina de uma cópia que é evoluída ou apenas fonte de outra cultura.
A cultura contemporânea confere a tudo um ar de semelhança. A sequência
fácil de memorizar, clichês prontos para serem empregados aqui e ali e
completamente definidos pela finalidade que lhes cabe no esquema, são essas as
razões de meios como, TV, rádio, jornais e revistas serem a forma
entretenimento e produtor cultural de grande evidência a serem oferecidos pelo
mercado cultural.
Os detalhes tornam-se fungíveis diante das produções. A indústria
cultural se desenvolveu com o predomínio que o efeito e o detalhe técnico
alcançaram sobre a ‘obra’ que passou a ser outrora ao veiculo antes considerado
‘ideia original’.
De forma violenta a indústria se instalou na sociedade causando grande
impacto e mudança. As produções culturais são altamente consumidas, mesmo sendo
estereótipos são produtos que movem a economia.
A tradução estereotipada de tudo, até mesmo do que não foi pensado, se
inclui dentro do esquema de reprodutibilidade mecânica. O paradoxo da rotina
travestida de natureza pode ser notado em todas as manifestações da indústria
cultural. O conceito de estilo autêntico torna-se transparente na indústria
cultural como um equivalente estético da dominação.
Existe a suposição também de que a indústria cultural é consequência do
atraso, seja esse evolutivo ou tecnológico, tomando como nota o fato de que ela
envolve e influencia a todos os ângulos sejam esses visualizadores das questões
políticas, religiosas, étnicas ou econômicas. Mesmo tendo em mente essa
situação sabe-se que os consumidores são também produtores.
Os consumidores são os trabalhadores e os empregados, os agricultores e
os pequenos burgueses. A produção capitalista os mantém presos em corpo e alma
ao que eles sucumbem sem resistência ao que lhes é oferecido. A indústria
ajusta-se ao voto que ela própria conjurou o de produzir o que se deseja e não
o que se quer, enquanto o individuo consumidor se contenta com a produção do
que é sempre o mesmo.
A indústria cultural permanece desde o inicio como fonte de diversão. Seu
controle sobre os consumidores é mediado pela diversão, não que isso seja uma
forma de incultura porém por essa hostilidade inerente ao principio da diversão
por tudo aquilo que seja mas do que ela própria empobrece a tradicionalidade e
favorece a evolução estabelecendo a ideia de que seja mais do que ela própria.
A ideia que, por exemplo, a indústria cultural expõe quando se revela
pela mídia é de que o expectador não deve ter necessidade de nenhum pensamento
próprio o produto prescreve toda a reação, através de sinais.
A indústria cultural não cessa até conseguir os consumidores, e faz isso
através de promessas, ela não sublima, mas reprime. Expondo repetidamente o
objeto do desejo. A fusão atual da cultura e do entretenimento não se realiza
apenas como depravação da cultura, mas igualmente como espiritualização forçada
da diversão.
A diversão alinha-se ela própria entre ideais, ela toma o lugar dos bens
superiores, que ela expulsa inteiramente das massas, repetindo-os de maneira
estereotipada. A indústria cultural realizou maldosamente o homem como ser
genérico.
A indústria só se interessa pelos homens como clientes e empregados,
reduzindo assim a humanidade a dois gêneros exatamente iguais o de produtor e
consumidos. Ela faz com que o homem tenha necessidades, fazendo com que compre
aquilo que ele não precisa com o dinheiro que não tem.
"... a televisão brasileira chega a quase todos os lares, sendo poucas as regiões do País sem acesso a ela. Portanto, se a televisão tem essa difusão, percebe-se que é impossível compreender a sociedade brasileira sem compreender a cultura e a Educação brasileiras, sem passar pela Indústria Cultural, é cometer um grande equívoco."(Ana Maria Fadul, 53:1994)
O triunfo da publicidade na indústria cultural é a fonte de exposição que mais passou a interagir com o publico. Os meios de comunicação, interativos e informativos se estabeleceram na estrutura de uma sociedade monopolizada que hoje passa por constantes mudanças e é assim que se expressam na Indústria Cultural que em síntese trabalha para que o mundo seja ordenado precisamente do modo que ela sugere, impedindo a formação de indivíduos autônomos, independentes, capazes de julgar e decidir conscientemente.
Teorias da comunicação e a Indústria cultural
Mauro Wolf em seu livro ‘Teorias da Comunicação’ (1999,05) aponta que, “todos os consumidores dos mass media sabem, as comunicações de massa são uma realidade feita de muitos aspectos diferentes”. A relação entre a indústria cultural e o estudo das teorias comunicacionais mostra um mesmo ponto de vista.
No capitulo analisado anteriormente, nota-se o avanço e a forma com a qual se procede ao desenvolvimento econômico devido à comercialização dos produtos de entretenimento que são os meios de comunicação ou ainda os produtos divulgados por eles enquanto nas Teorias da Comunicação são estudadas teorias que explicam através de seus avanços como a mídia afeta e a forma como ela é introduzida no dia a dia de uma sociedade.
As teorias numa forma geral compreendem os indivíduos e a forma como eles captam a mensagem de um ou mais meios de comunicação e a indústria cultural trás a ideia de desenvolvimento onde ela ‘aguça’ o homem a consumir cultura.
Referências
Bibliográficas
Larousse Cultura. Grande Enciclopédia. 7.ed. p. 1731.
Rocha,
R. Minidicionário. 1.ed. p. 338.
WOLF,
Mauro. Teorias da Comunicação. 8. ed. p.4.
Obs.: Esse texto eu fiz para um trabalho meu de "Teorias da Comunicação", porém o tem me atraiu tanto e é tão interessante que resolvi publicar. Teorias é minha matéria preferida do terceiro semestre, e vou logo avisando, é muito conteúdo ("adoooooro").
domingo, 7 de junho de 2015
Resenha - Três Vezes Amor
Will Hayes (Ryan Reynalds), vive em Manhattan com sua filha,
Maya(Abigail Breslin), que aos 10 anos tem sua primeira aula de “Educação
sexual”. Curiosa, Maya começa a encher seu pai de perguntas,
ela quer saber sobre os relacionamentos que seu pai já teve e pede a seu pai para lhe contar, sobre seus namoros.
Will começa a narrar a história,
porém mudando os nomes das namoradas, para que Maya descubra sozinha quem é sua
mãe, na história. No decorrer da narração de Will nos mostra que amar não é
fácil, ele conta seus altos e baixos e atualmente com sua separação, lembrar do
passado o ajuda a encontrar um meio de seguir em frente.
Diferente dos outros filmes
românticos, “Três vezes amor” é levemente ‘adocicado’, me emocionei com o final.
Essa é uma das melhores comédias românticas que eu assisti, é um belo
drama e a forma como a história é contada não deixar aquele ar piegas. O filme
nos mostra que sempre a um começo, sempre a um velho amor e o amor não é tão
simples quanto parece.
Autor: Hércules Andrade
quarta-feira, 3 de junho de 2015
Resenha
Assassinato na Casa do Pastor - Agatha Christie
![]() |
Assassinato na Casa do Pastor - Agatha Christie |
Um encontro marcado, uma chamada
falsa, uma morte e muitos suspeitos, porém todos com álibi. É um desafio
descobrir o mistério dessa morte. Bem, esse foi o 12º (décimo segundo) livro,
da Agatha Christie, que eu li. Assassinato na casa do Pastor é um livro cheio
de emoções e confissões. A trama é
narrada por Clement, o Pastor.
O pacato vilarejo de St. Mary
Mead, onde não ocorria assassinato há muitos anos, conta com os mais diversos
moradores, que para se divertir falam sobre a vida alheia, enquanto tomam o
chazinho da tarde. Como narrador, o primeiro a ser apresentado é o Pastor
Leonard Clement, sua esposa Griselda(uma mulher bem mais jovem que seu marido e
de difícil convivência), seu sobrinho Dennis e a
empregada (nada aplicada) Mary.
Na casa do pastor está hospedado
o galanteador artista, Lawrence Redding. A família Protheroe, composta pelo
Coronel Lucius (que é muito estressado), sua esposa Anne e sua filha Lettice (uma
moça bonita, que todos acreditam ter um caso com Lawrence).
“... Havia uma poça de liquido
escuro na superfície da mesa, perto de sua cabeça, que escorria lentamente para
o chão, aos pingos.
Controlei-me e fui até ele. Sua pele estava fria. A mão que levantei caiu de novo sem vida. O homem estava morto tinha levado um tiro na cabeça.” Pg.:36.
Controlei-me e fui até ele. Sua pele estava fria. A mão que levantei caiu de novo sem vida. O homem estava morto tinha levado um tiro na cabeça.” Pg.:36.
A detalhista Agatha nos apresenta
a Miss Marple, que não tem nada de detetive e usa de seus conhecimentos e
teorias para descobrir quem é o assassino. Esse é o primeiro livro que Jane
Marple aparece, dentro de seu repertório como ‘detetive’. Eu adoro Poirot e
Hastings, esse é o primeiro livro que eu leio com ela e o que não aprovo é o
fato dela não encontrar pistas.
A forma que ela desenvolve o
mistério e descobre quem é o ‘vilão’, é surpreendente, porém, nos deixa cheio
de dúvidas, diferente dos métodos usados por Hercule Poirot e a dupla de
detetives Tuppence e Tommy Beresford,
que são totalmente metódicos. Apesar disso, Miss Marple não deixa de ser uma
ótima personagem. “Na verdade, Miss Marple é mesmo um encanto...”Pg.:237.
Autor: Hércules Andrade
Foto de Hércules Andrade
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