Como a própria Beverly
Donofrio diz, “O problema começou em 1963”, nesse ano a autora conta em sua
autobiografia que acabou ficando grávida, o que a fez passar muitas dificuldades já
que o pai da criança, Raymond, era um marginal.
Filha de pais católicos, pode-se
considerar em alguns capítulos que Beverly é uma ‘desviada’. Aos 15 anos quando
se tornou mãe de Jason, a personagem decide dar uma criação livre a seu
filho, sendo um tanto irresponsável, pois a personagem se drogava
constantemente.
A autora pode ser descrita como, uma pessoa hilária por
natureza, que só aprendeu com as consequências, pois, só “tomou juízo” para se divorciar de Raymond quando descobriu que seu marido
usou o dinheiro do remédio de seu filho para comprar Heroína.
“Eu tinha lido que os filhos
de pais divorciados tendiam a se considerar culpados pela separação, e me prometi dizer a Jason que a culpa não era dele.” (Pag.: 102). Beverly desde
o inicio se mostra irresponsável mas isso não a torna uma mãe ruim.
Em meio a reviravoltas a
autora do livro passa por diversas fases, e sua fase Hippie, a tornou uma
mulher livre fazendo com que ela não se importe com as opiniões alheias, e sendo um tanto independente levando-a, a algumas loucuras ligadas a sua
vida sexual.
Aos poucos Beverly amadurece.
Com seu jeito único de ser, em 1974 ela entra na Faculdade Comunitária de
Middlesex (depois de muito esforço), decidida a se tornar escritora, e começa a
traçar seu caminho, para um futuro melhor.
Obs.: Atualmente, Beverly Donofrio tem 64 anos e esse livro é sua autobiografia dividida em duas partes.
Por, Hércules Andrade
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